Falarei um pouco da minha história. E o engraçado é que a história sempre esteve presente em minha vida. Na escola, a disciplina história me chamou atenção, acho que pelo fato de ser uma criança muito curiosa e de sempre querer saber os porquês das coisas.
Na adolescência me engajei na política eram tempos difíceis, pois o país começava a caminhar para o fim da ditadura militar. Naquela época, era difícil se manifestar ou mesmo pensar , em pensar.
Era o tempo em que eu lia Pequeno Príncipe, Polyana (Menina, Moça), pois a leitura sempre foi a minha amiga inseparável (costumo dizer que leio tudo, desde classificados a bula de remédios). Isso agradeço aos meus professores de língua portuguesa ( Vera Lúcia, Furtado e Rosalina - incrível ainda me lembro de cada palavra de ânimo para conhecer os autores brasileiros!). E de repente me deparei com uma realidade que extrapolava os livros, comecei a ver a realidade que estava fora das salas de aula e de minha casa, passei a ver o mundo, conhecer realidades de pessoas com situações diferentes da minha, pessoas que muitas vezes não tinham nada e "o nada" aqui não é mera expressão metafórica, mas a realidade dura e pura. Neste momento, minhas leituras me levavam para outras temáticas, queria entender as diferenças sociais que me chegavam de forma tão "crua", por que isso ocorria, foi então que li aos 14 anos "Os dez dias que abalaram o mundo", lembro que na época abalaram minha cabeça.
Foi a partir daí que decidi ter uma profissão que me permitisse ajudar as pessoas, que me permitisse contribuir para o crescimento meu e do meu próximo. Devo confessar que a docência não foi a primeira alternativa, pensei em jornalismo, que ajudaria a denunciar as mazelas da sociedade pressionando os poderes para cumprir com suas obrigações e também sensibilizando a sociedade para a importância de sua participação nos rumos da Nação.
Quando cheguei na fase adulta me deparei com outra realidade. Havia passado no vestibular para o curso de história licenciatura, claro em segunda opção. E mais uma vez , devo confessar, apaixonei-me perdidamente pelo curso e virei professora. Hoje, tento mostrar para meus alunos que eles não são meros objetos da história, mas que são agentes transformadores dela, que são capazes de mudar o seu rumo. E como os meus profesores me passaram a leitura é um dos caminhos para isso.
Acredito que a educação é o caminho para a libertação do homem e por isso deve ser um direito realmente garantido ao cidadão.
Na adolescência me engajei na política eram tempos difíceis, pois o país começava a caminhar para o fim da ditadura militar. Naquela época, era difícil se manifestar ou mesmo pensar , em pensar.
Era o tempo em que eu lia Pequeno Príncipe, Polyana (Menina, Moça), pois a leitura sempre foi a minha amiga inseparável (costumo dizer que leio tudo, desde classificados a bula de remédios). Isso agradeço aos meus professores de língua portuguesa ( Vera Lúcia, Furtado e Rosalina - incrível ainda me lembro de cada palavra de ânimo para conhecer os autores brasileiros!). E de repente me deparei com uma realidade que extrapolava os livros, comecei a ver a realidade que estava fora das salas de aula e de minha casa, passei a ver o mundo, conhecer realidades de pessoas com situações diferentes da minha, pessoas que muitas vezes não tinham nada e "o nada" aqui não é mera expressão metafórica, mas a realidade dura e pura. Neste momento, minhas leituras me levavam para outras temáticas, queria entender as diferenças sociais que me chegavam de forma tão "crua", por que isso ocorria, foi então que li aos 14 anos "Os dez dias que abalaram o mundo", lembro que na época abalaram minha cabeça.
Foi a partir daí que decidi ter uma profissão que me permitisse ajudar as pessoas, que me permitisse contribuir para o crescimento meu e do meu próximo. Devo confessar que a docência não foi a primeira alternativa, pensei em jornalismo, que ajudaria a denunciar as mazelas da sociedade pressionando os poderes para cumprir com suas obrigações e também sensibilizando a sociedade para a importância de sua participação nos rumos da Nação.
Quando cheguei na fase adulta me deparei com outra realidade. Havia passado no vestibular para o curso de história licenciatura, claro em segunda opção. E mais uma vez , devo confessar, apaixonei-me perdidamente pelo curso e virei professora. Hoje, tento mostrar para meus alunos que eles não são meros objetos da história, mas que são agentes transformadores dela, que são capazes de mudar o seu rumo. E como os meus profesores me passaram a leitura é um dos caminhos para isso.
Acredito que a educação é o caminho para a libertação do homem e por isso deve ser um direito realmente garantido ao cidadão.
Um comentário:
Querida Mestra
Quero parabenizá-la pela estética de sua escrita e agradecê-la pela companhia singular durante essa semana.
Compartilho de seus ideais e louvo suas escolhas.
Um grande abraço, de sua admiradora.
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