sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Curso de Educação Digital

Esta semana pude participar do Curso de Educação Digital, que muito veio contribuir para meu aprendizado nesta área, visto que sou quase uma autodidata e sobrevivente neste assunto. Devo dizer que demorei um pouco a me render aos encantos e as facilidades dessa área.
Há um tempo atrás era totalmente despreparada nesta tecnologia, não sabia nem ligar o computador, era uma vergonha. Foi quando assumir uma função que me exigia desempenhar
atividades que requeriam essa ferramenta, foi um sufoco, tinha que acessar a Internet, trabalhar com planilhas, fazer slides. Desta época tenho até uma história engraçada: a minha coordenadora pediu para eu acessar o email dela, como era totalmente analfabeta digital acabei apagando as mensagens importantes que ela queria que eu lesse, vocês não podem imaginar o sufoco que passei.
Hoje, já consigo vencer alguns desafios que me aparecem pela frente.
O curso que agora estou fazendo, me trouxe novos conhecimentos que tinha vontade de aprofundar e não tinha ainda conseguido, como por exemplo, fazer um blog, conhecer o Linux.
Não posso esquecer de ressaltar a ajuda e a clareza na transmissão dos conhecimentos da nossa facilitadora Cláudia Fontes, que contribui bastante para meu aprendizado.

O PODER DAS ERVAS

CENTRO INTEGRADO DO RIO ANIL

DISCIPLINA: HISTÓRIA

ATIVIDADE: O PODER DAS ERVAS

PERÍODO: BIMESTRAL

PROFESSORAS: SILVANA CAMPÊLO E SHIRLEY ALVARENGA


Justificativa:

Muito vem se discutindo sobre a necessidade de se reforçar a memória e as identidades culturais de uma comunidade, visto que, vivemos em um mundo globalizado, onde o avanço tecnológico vem quebrando as barreiras das distâncias nos transformando em uma grande “aldeia”, inundada por informações.

O resgate da memória nos possibilita reforçar os laços, os sentimentos de pertencimentos, mostrar ao aluno as mais variadas formas de conhecimento e como estes ajudaram a formar a nossa identidade.


Objetivo:

Sensibilizar os discentes para a necessidade de valorização dos saberes populares, levando-os a uma reflexão da importância desses saberes e fazeres como identidade cultural.


ESTRATÉGIAS:

  1. Identificar os mais variados tipos de ervas utilizando pesquisa documental e oral.

  2. Fazer visitas guiadas nos locais de comercialização em São Luís .

  3. Visitar o Centro de Fitoterapia da Universidade Federal do Maranhão.

  4. Confeccionar uma revista em quadrinhos.

  5. Criar um blog.

  6. Montar uma pequena exposição.


RECURSOS:

Os recursos utilizados serão: Livros, revistas, boletins, máquina fotográfica, gravador, computador, papel cartão, cartolina, papel Chamex A4


PRODUTOS FINAIS:

Ao final da atividade os alunos apresentarão uma revista em quadrinhos,

um blog e uma pequena exposição temporária.


AVALIAÇÃO:

A avaliação ocorrerá de forma processual e dialógica.








quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Minha História

Falarei um pouco da minha história. E o engraçado é que a história sempre esteve presente em minha vida. Na escola, a disciplina história me chamou atenção, acho que pelo fato de ser uma criança muito curiosa e de sempre querer saber os porquês das coisas.
Na adolescência me engajei na política eram tempos difíceis, pois o país começava a caminhar para o fim da ditadura militar. Naquela época, era difícil se manifestar ou mesmo pensar , em pensar.
Era o tempo em que eu lia Pequeno Príncipe, Polyana (Menina, Moça), pois a leitura sempre foi a minha amiga inseparável (costumo dizer que leio tudo, desde classificados a bula de remédios). Isso agradeço aos meus professores de língua portuguesa ( Vera Lúcia, Furtado e Rosalina - incrível ainda me lembro de cada palavra de ânimo para conhecer os autores brasileiros!). E de repente me deparei com uma realidade que extrapolava os livros, comecei a ver a realidade que estava fora das salas de aula e de minha casa, passei a ver o mundo, conhecer realidades de pessoas com situações diferentes da minha, pessoas que muitas vezes não tinham nada e "o nada" aqui não é mera expressão metafórica, mas a realidade dura e pura. Neste momento, minhas leituras me levavam para outras temáticas, queria entender as diferenças sociais que me chegavam de forma tão "crua", por que isso ocorria, foi então que li aos 14 anos "Os dez dias que abalaram o mundo", lembro que na época abalaram minha cabeça.
Foi a partir daí que decidi ter uma profissão que me permitisse ajudar as pessoas, que me permitisse contribuir para o crescimento meu e do meu próximo. Devo confessar que a docência não foi a primeira alternativa, pensei em jornalismo, que ajudaria a denunciar as mazelas da sociedade pressionando os poderes para cumprir com suas obrigações e também sensibilizando a sociedade para a importância de sua participação nos rumos da Nação.
Quando cheguei na fase adulta me deparei com outra realidade. Havia passado no vestibular para o curso de história licenciatura, claro em segunda opção. E mais uma vez ,
devo confessar, apaixonei-me perdidamente pelo curso e virei professora. Hoje, tento mostrar para meus alunos que eles não são meros objetos da história, mas que são agentes transformadores dela, que são capazes de mudar o seu rumo. E como os meus profesores me passaram a leitura é um dos caminhos para isso.
Acredito que a educação é o caminho para a libertação do homem e por isso deve ser um direito realmente garantido ao cidadão.